Monthly Archives: Novembro 2007

As Bis de Elite

Pegando carona no sucesso de Telebambis (veja post anterior), resolvi postar mais um vídeo de zoeira que usa referências ao filme “Tropa de Elite” para avacalhar o gay Paulistano esteriotipado. Não vai dar para explicar todas as gírias agora, pois estou no meio do expediente. Mas para os que caíram total de para-quedas neste blog vale esclarecer ao menos a principal: “bi”. Redução de “bixa”, trata-se de termo usado por muitos gays para substituir o “você” ou o “tu”. Vale como interjeição também. Vai praticando ó: “Arrassou bi”, “Bi, escuta aqui”, “Aquenda bi”, “Bi, você tá boa?”… e por aí vai.

Jr*

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A saga de Almada contra Telebambis

Vocês já perceberam que eu não costumo postar nada ligado ao universo The Week, afinal, já tem muitos blogs fazendo isso. Mas é que não dá para ignorar os últimos fatos em torno de André Almada (foto), o sócio-promoter (e ídolo de muitas bees por aí) do clube da Lapa. Citado em vídeo premiado pelo Show do Gongo, o figurão da noite gay paulistana tem ameaçado os autores do curta, André Machado e Evandro Santo, de processo judicial. Hit na internet, o vídeo batizado de “Telebambis” teve versão original retirada do ar para evitar futuros problemas a seus criadores.

A grande sacada de André Machado e Evandro, duo por trás do quadro “Meda” do programa Pânico na TV, é usar gírias do universo Gay que remetem ao uso de drogas no clubes noturnos. Em determinado momento da versão original do filminho, um dos personagens faz às vezes de André Almada e pergunta aos “amiguinhos” se eles estam “colocados” (drogados). O problema é que ao invés de levar na esportiva, Almada se sentiu ofendido e quiz ele também gongar o vídeo.

Ora. Todo mundo que pisa sequer uma única vez na The Week sabe que a maioria das pessoas ali usam sim drogas, principalmente exctasy e GHB. Eu, que não sou nenhum conservador para condenar a prática mas também não quero reforçá-la, acho hipocrisia fingir que isso não existe. A “colocação” faz parte dos hábitos do público assíduo da casa, assim como, a preferência por tribal house, o gosto pelas camisetas super justas e outras referências estéticas e culturais que definem esse grupo social.

A verdade é que na nova versão editada (que está aí em cima), o vídeo perde muito em comicidade. É uma pena que os autores tenham modificado o material em prol de uma trip egocêntrica de Almada. O vídeo sozinho não poderia levantar novas suspeitas sobre o clube. Muito menos estimular fiscalizações extras ou chamar a atenção da mídia.

Almada pode estar dando um tiro no pé com a reação conservadora. Ninguém consegue controlar a rapidez da comunicação via internet. O bá fá fá só vai aumentar a popularidade do curta. E o risco para ele ainda cresce se pensarmos em uma possível visita da equipe do Pânico, afinal os autores trabalham lá, em uma noite na The Week. Qual frequentador ali gostaria de ver sua imagem exposta em rede nacional?

Wrong choice Almada!

Para quem não sabe o que é o Show do Gongo, confira vídeo do evento depois do pulo.

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Mulheres entre o palco e a platéia

Jogo de Cena 1    Jogo de Cena 2

Jogo de Cena 3    Jogo de Cena 4

A idéia é simples: contar e recontar histórias de mulheres brasileiras. Ora relatadas por suas verdadeiras protagonistas ora interpretada por atrizes, tanto famosas como desconhecidas. Contrapondo as duas formas de relato, Eduardo Coutinho, consegue emocionar o público com o documentário Jogo de Cena, mais uma obra-prima do cineasta.

O que é mais emocionante, cativante ou convincente? O relato da experiência vivida ou a releitura de quem vive da arte de interpretar. Como explica Fernanda Torres no longa, um personagem de ficção pode ser convincente mesmo que sob uma atuação medíocre. Mas como equiparar-se ao relato vivo, cheio de memórias, de uma pessoa feita, formada, já construída? Qual é o limite de atuação de uma ator? A resposta para essas perguntas fica mais difícil após assitir dois relatos semelhantes , ambos convincentes, contados por pessoas diferentes. Quem é a atriz e quem é a personagem real?

Com apenas um anúncio no jornal, um banquinho em um palco de teatro e a força de temas recorrentes do universo feminino, como a gravidez e a relação com os filhos, esse macaco-velho chamado Coutinho conseguiu inspirar animadas conversas após o término da seção. Nada como um bom filme para fechar a semana. Veja trailer depois do pulo.

Jr*

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Sexxxquenta!!!!…. Robyn é novo fenômeno POP

Robyn Robyn 2

Você pode nunca ter ouvido falar de Robyn, mas com certeza já escutou a voz da cantora sueca em alguma pista por aí, principalmente se você frequenta clubes “gays”. É dela um dos hits mais bombados do verão europeu em 2007, “With Every Heartbeat”, que já está rolando na “buati” por aqui também. Como todo pop bem acabado, não demorou para a faixa original ganhar dezenas de remixes, cujo melhor (na minha opinião) é dos ingleses Punks Jump Up.

Robyn já está na estrada há muito tempo. Filha de artistas de um grupo de teatro itinerante, a cantora passou sua infância viajando com os pais. Aos 13 anos já escrevia canções e com 16 gravou seu primeiro disco, em 1995. Nos anos que seguiram, lançou outros dois álbuns, seguindo sempre a receita clichê da época de misturar R&B com Pop.

Em 2003, cansada de se submeter às exigências das gravadoras, Robyn resolve arriscar tudo lançando seu próprio selo, o Konichiwa Records. Antes disso, ela trabalhou com os conterrâneos do The Knife, influência decisiva na nova guinada da cantora. Agora empresária e certamente mais madura, Robyn parece ter encontrado a dose certa entre Pop e electro para sua música. Falta ver se ela segura o tranco emplacando outros hits.

Jr*

Leia também: “Atenção: Electro-pop cortante

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Updated: Efeito Daft Punk

Mais um vídeozinho para não deixar o blog às moscas nestas épocas de MTO trabalho!!!!! Esse aí está divulgando a entrevista que o Daft Punk concede hoje à rádio britânica BBC Radio 1. O programa faz parte da leva promocional típica que acompanha qualquer lançamento de CD. Batizado de “Daft Punk Alive“, o ábum mais recente da dupla francesa, lançado esta semana, foi gravado durante show no ginásio Paris-Berci, em junho deste ano. Eu estava lá então posso falar que foi incrível! Mas não compro o CD não. Essa coisa de álbum ao vivo com as melhores da história é meio ladainha né?! Mas se lançarem o DVD compro com certeza. Estava esperando o DVD na verdade! Mais tarde atualizo a nota com o link para a entrevista.

Updated (26/11): ouça doc sobre Daft Punk produzido pela Radio 1 (em inglês).

Jr*

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Pub WWF: o mundo mundou e temos que acompanhar

Bem legal essa campanha da World Wildlife Fund que mostra hábitos já ultrapassados para propor a adoção de outros novos. As imagens de crianças sem cinto de segurança, lixo jogado pela janela do carro, bronzeamento sem proteção e da grávida fumando são contrapostas à imagem do executivo indo ao trabalho de bicicleta para sugerir que daqui há algum tempo a idéia de se locomover na cidade de carro poderá soar como algo velho, antiquado e ecologicamente incorreto. Quem dera tivéssemos essa possibilidade em São Paulo, onde pedalar está mais próximo do tracking urbano que de uma forma de locomoção segura.

Via BlueBus.com

Jr*

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Pub D&G: meninos com meninos e meninas com meninas

Dolce & Gabbana 1

Voilá a nova publicidade para a última coleção de relógios da marca italiana Dolce & Gabbana. Os relógios aqui são mero detalhe. O bacana é o toque meio gay das cenas de meninos beijando meninos e meninas beijando meninas, ou melhor, beijando seus próprios clones. Clique na imagem abaixo para ver o clipe.

Dolce & Gabbana 2

Via GayClic.com .

Jr*

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Mark Ronson apresenta Charlie em cover de Amy Winehouse

Mestre dos covers, DJ e cantor, o inglês Mark Ronson levou discípulo para sua apresentação no Electric Proms, o festival de música Pop organizado pela rede britânica BBC. O nome dele é Charlie, do The Rumble Strips, e sua grande façanha é ter melhorado a já boa música Back to Black, que dá nome ao último CD de Amy Winehouse. Veja a faixa origial depois do pulo.

PS: Alguém fala pro pessoal do Motomix que o Mark Ronson é conhecido e que o Royal não é local ideal para o cara tocar. O lugar é muito pequeno!

Jr*

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Organização inglesa dá recado simples e direto contra a homofobia – Supere!

Stonewall

A organização inglesa Stonewall lançou recentemente campanha contra a homofobia focada no público jovem britânico com o slogan “Some people are gay. Get Over it!”. O recado, que podemos traduzir como “Agumas pessoas são gays. Supere!”, foi estampado em cartazes auto-colantes e cartões postais enviados a 5 mil estabelecimentos do ensino médio.

Simples, direto e cru, o recado é reforçado pela presença do ator gay John Barrowman (das séries Dr Who e Torchwood).

Jr*

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The Rapture, CSS e São Pedro salvam Planeta Terra

The Rapture @Planeta Terra 2007

Lovefoxx pula The Rapture @Planeta Terra 2007

Com ameaça de chuva, ingressos sobrando na bilheteria e cansaço do povo depois de tantos shows que vimos passar na cidade neste segundo semestre, tinha tudo para dar errado o festival Planeta Terra, que rolou em sampa no dia 10 de outubro. Mas com a ajuda de São Pedro e os ótimos shows de The Rapture e CSS tudo acabou dando certo.

Segundo minha humilde opinião o The Rapture foi o melhor show da noite. Mas confesso que hesito em não dar o troféu ao CSS, que fez geral dançar coreôs absurdas e cantar em coro as músicas do primeiro CD. A comoção do público com a presença do grupo paulistano, que há tempos não dava as caras por aqui, era nítida .

Bem mais profissional que há dois anos atrás, o grupo ainda deu uma mostra do que vem por aí tocando uma música nova (que eu gostei!). E Lovefoxx, a vocalista, transformou todos em baixinhos com suas chamadas à la Xuxa: “Vamos lá”, “cadê as mãozinhas”, “1, 2, 3”, “Passando Energia”. OBS: Essa comparação não é absurda e muito menos pejorativa. Foi incrível!

Fora isso deu para curtir os primeiros 30 min da Lilly Allien, que parece bem simpática. Com roupa de brechó e descalça, Lilly entrou no palco fumando um cigarro e com um microfone luxo verde fluorescente. Ah, ela também fez o favor de repetir o que todo mundo reclamava pelos cantos: “What the fuck is going on?”, referindo-se à qualidade do som (única grande falha do fetival). A tenda eletrônica passou batida e o Datarock não empolgou tanto. Os outros eu nem vi.

Jr*

Fotos de Michell Zappa, DaigoOliva/g1, HelenaN

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