Category Archives: Gay

Longe do pornô, François Sagat chega à mídia “straight”

François Sagat Hells Kitchen 1

François Sagat Hells Kitchen 2

O (ex) ator pornô François Sagat, com quem o Blog do Junior falou há alguns meses, parece estar decidido quando o assunto é sua carreira. Ele não quer mais saber de filmes de sexo. Ao menos por um tempo, conforme explica ao fanzine francês Hell’s Kitchen, publicação voltada ao público hétero que colocou o astro gay na capa de sua última edição.

Começando a matéria com o esclarecimento “nós, héteros que somos”, o fanzine, cuja linha editorial flerta com os universos Hip-hop, Sneakers e de Street-art, tenta se justificar pela escolha do entrevistado. Sagat seria ícone de uma nova geração gay com valores estéticos próximos aos do universo rapper, ele é também um dos maiores astros franceses na atualidade, além de ter vivido a experiência de se mudar para Califórnia, nos Estados Unidos, para trabalhar na zona quente da indústria pornô gay. Se os argumentos são pertinentes eu não sei, mas a escolha do entrevistado mostra de cara a ousadia, que tanto faz falta às revistas brasileiras, da publicação francesa.

Na entrevista, Sagat fala dos internautas que o contactam através do MySpace se afirmando héteros, mas que depois revelam sentir atração por ele (hum?), de sua participação na última edição da bombada revista de moda i-D e de como não suporta as baladas gays. “Todas essas baladas meio tech-house à la Ibiza que eu detesto não me dão vontade de dansar”, afirma ao fanzine. Sagat diz ainda que está preparando um turnê. Mas ele não canta não minha gente. É só performance mesmo. Sensual, claro, mas nada de sexo explícito. Só ele no palco, acompanhado das músicas e projeções simultâneas, escolhidas por ele mesmo. Imagem! Muita Imagem!. Uma coisa meio Dita Von Teese – foi ele quem disse!

Quem domina francês pode se jogar no Hell’s Kitchen. O download é gratuito e o conteúdo é interessante.

Jr*

Leia também:
Pornô cult? Blog estréia seção de entrevistas com ator pornô francês François Sagat

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Filed under Gay

Menino de ouro… conheça Ari Gold

Desde criança sob os holofotes do showbusiness, Ari Gold teve que escolher a independência musical para cantar o amor entre homens.

Ari Gold

Não fosse o conservadorismo da indústria fonográfica norte-americana, talvez Ari Gold fosse hoje o novo Justin Timberlake ou Kaney West. Com músicas pop de levada R&B, grooves somados a uma voz suave, além do carisma e a preocupação estética típicos de um popstar, Ari só não está no patamar dos cantores supracitados por falar do amor entre dois homens em suas letras. Após chamar a atenção da mídia gay em 2001 com seu disco de estréia, o bonitão chega ao terceiro álbum mantendo intactos o orgulho de ser gay e o espírito “do it yourself” (faça você mesmo).

Transport System, como foi batizado o novo disco, é o primeiro lançado fora de sua própria gravadora, a Gold 18, que publicou seus dois primeiros albums. A independência no início da carreira se justifica pela bem resolvida sexualidade de Ari, que negou propostas de grandes gravadoras que o pediam para “ficar dentro do armário”.

Atualmente com 30 anos, Ari começou sua carreira ainda na infância. Com cinco anos, chamou a atenção da família ao cantar no bar mitzvah (espécie de baile de debutantes para meninos judeus) de seu irmão. Chegou a gravar 400 jingles, além de ter dublado e atuado em séries da TV. Até um backing vocal para Diana Ross esse filho de judeus ortodoxos tem no currículo.

O precoce atrito entre a cultura judaica e o showbusiness quando criança e o posterior conflito sexualidade versus imposições do mercado da música, são alguns dos temas discutidos na entrevista que Ari cedeu ao Blog do Junior. Veja a conversa de pois do pulo.

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Festa da Júnior mata quinta-feira!

festa JUNIOR gloria

festa JUNIOR gloria   festa JUNIOR gloria

festa JUNIOR gloria   festa JUNIOR gloria

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Sim, sim, matou a quinta-feira por que a jogação em plena quarta foi até umas 5h30. Gente, vocês não trabalham? Eu sim, e confesso que estou me segurando aqui no escritório para não cair em cima do teclado do PC.

Capa da 3ª edição da revista JuniorPara quem não conhece a revista Júnior,trata-se da publicação bimensal voltada ao público gay produzida pelo pessoal do MixBrasil. Infelizmente o exemplar da terceira edição, mote para a realização da festa, acabou não chegando há tempo. Projeções e pôsteres espalhados pelo clube Glória, em São Paulo, tentavam suprir a falta da “magazine” e acalmar os leitores mais ansiosos.

Enquanto a revista não chega às bancas, dêem pulo no Flickr do fotógrafo Fábio Motta, para ver quem deu as caras na festinha. Ah,esqueci de falar… o dress-code era “máscaras” e rolou até uma versão electro-rock de marchinhas de carnaval, ótima idéia dos meninos do Montage, que agradaram com seu mini show.

Jr*

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Quando a Veja toca no assunto que seus leitores preferem ignorar

Bruno Chateaubriand

Imaginem pais e mães da classe média brasileira lendo o depoimento de um gay bem mais tangível que os casais acépticos das novelas da Globo. Para mim e talvez para você leitor do Blog do Júnior as falas de Bruno Chateaubriand, o último entrevistado da seção Páginas Amarelas da revista Veja, não sejam tão inovadoras assim. Mas se pensarmos no público leitor da revista mais importante do Brasil, a entrevista que o jovem jornalista e empresário de ginastas olímpicos concedeu ao semanal da Abril ganha uma importância incontestável.

Nascido em família de classe média alta (a avó materna era prima do magnata da imprensa Assis Chateaubriand)”, Bruno é figura conhecida no Rio de Janeiro. Na matéria, a Veja afirma que o rapaz foi responsável pelo reveillon mais disputado da capital carioca, que aconteceu no apartamento, em Copacabana, que divide com o maridão André Ramos. Só é uma pena que nem nas festas em sua própria casa Bruno consiga beijar seu André, por puro constragimento com os convidados. Depois de falar à Veja, já está na hora de superar isso né Bruno!

Vale a pena ler.

Jr*

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Filed under Gay, Tolerância

Perfil – Você conhece Renata Bastos?

Renata Bastos

Renata Bastos

Renata Bastos Renata Bastos Renata Bastos

Quando tinha treze anos, Bruno resolveu virar Renata Bastos. E assim, do dia para noite, em um “momento meio Cinderela”, como ela mesma define, saiu pelas ruas de cabelão loiro, saia curta, blusinha de mulher e muito, muito glitter. Se jogou na noite, fez amigos, passou a freqüentar clubes como o antigo Stravaganza, Disco Fever…e conheceu o começo da “felicidade eterna”.

Travesti, gay, mulher ou Drag Queen? “Ixi, essa história de rótulo, de tribo urbana é super dèmode. Eu sou o que quero, na hora que quero. Isso sim é cool. Você já ouviu alguém falar: a mulher Vera Fischer, diz-se apenas o nome e ponto. E eu sou a Renata.(ponto) Uma diva acima de tudo”.

A paulista de 25 anos é figurinha carimbada nas baladas mais modernas da capital. Entre plumas, máscaras, e muito brilho, ela faz performances, trabalha como hostess ou apenas “dá o ar da sua graça” para os descolados que freqüentam clubes como o Vegas, Glória, entre outros.

O visual andrógeno causa, algumas vezes, dúvida e estranhamento. “Muita gente não está preparada. Não consegue entender que o mundo é aquilo que a gente cria. As pessoas crescem com determinados padrões de comportamento já estabelecidos e seguem sem questionar o que, de fato, desejam.”

Durante o dia, em um ar “casual”, de cara lavada, ela trabalha para a marca de roupas Theodora, da estilista Rita Wainer, pra quem desfilou no Fashion Week carioca de 2006. Apareceu recentemente nas colunas da Mônica Bergamo, Érica Palomino e vem buscando seu espaço na cena fashion. “Sempre fui ligada à moda. Acredito que o corpo, a maquiagem, as roupas são uma forma de expressar a sua personalidade. Não seja um embrulho oco, mas use a imagem a seu favor, pois, a maneira como você se mostra é o modo como o mundo te percebe.”

E ser percebida é o passatempo favorito de Renata. “Gosto de provocar estranhamento, curiosidade nas pessoas. Sinto que, de alguma forma, eu quebro a apatia, a monotonia em que muita gente vive. É como se eu dissesse: a vida não é tão fechada, nem tão quadrada quanto você pensa. Você pode ser o que você quiser. E dá licença, que agora eu vou passar!”.

Veja mais fotos depois do pulo.

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The Week prepara calendário para o ano que chega… Veja Making of

Calendário The Week 2008

Pegando carona no sucesso dos calendários com gostosões, como o francês Dieux du Stade e o australiano Naked for a Cause, André Almada, promoter e sócio da The Week, prepara para 2008 o lançamento da “folhinha” oficial do clube paulistano. Não sei se, a exemplo das versões gringas, o calendário da The Week terá parte das vendas revertidas à alguma causa social. Espero que sim.

Entre os fodões do casting estavam Diego Cristo e Miro Moreira (ai ai ai). Visite a página do Blog do Junior no Flickr para ver o making of da seção de fotos, que rolou neste sábado dia 15 de dezembro.

Jr*

Leia também: Deuses do rugby francês estrelam campanha contra AIDS

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Funny sunday – “John wanna have sex”

Ah esses meninos viu! Olha o que o desespero não faz. Até seduzir o amigo hétero está valendo nessas horas.

Jr*

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Filed under Gay, web

Junior vs DOM. Qual delas você vai ler?

Junior versus DOM

Despois de morar na França durante pouco mais de um ano, voltei ao Brasil com a certeza de que sentiria falta das revistas gringas. Eu sou apaixonado por revistas e me deliciava ao entrar em uma banca qualquer da Europa, sempre com muitas opções de títulos e informações para todos os nichos imagináveis. Mal sabia que logo após meu retorno, duas publicações focadas no público gay seriam lançadas para curar uma parte (afinal eu não leio só isso) da minha carência. Vejam abaixo o que eu achei da edição de estréia da De Outro Modo (DOM), pela Editora Peixes, e da segunda edição da Junior, pela Editora Sapucaia. Não que minha opinião seja importante. Mas afinal eu sou um blogueiro e essa “raça” adora dar pitaco em tudo, não é mesmo?

Perfil:
Como o próprio nome indica a revista Junior tem um perfil mais jovem. É uma revista mais assumida que aborda temas do universo gay explicitamente, sendo mais contestadora que a DOM, que por sua vez prefere considerar esse discurso como algo secundário. Com uma liguaguem claramente mais comercial, a revista da Peixes traz várias matérias de consumo de luxo. É mais chique! E tem uma hierarquização mais legível também. Isso se deve ao time formado por profissionais já rodados do mercado editorial. É bem PRO mesmo. Resumindo, enquanto a Junior parece ter idéias mais frescas e autorais a DOM não inova muito mas é bastante digerível e vai cair como luva para o público masculino gay endinheirado.

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As Bis de Elite

Pegando carona no sucesso de Telebambis (veja post anterior), resolvi postar mais um vídeo de zoeira que usa referências ao filme “Tropa de Elite” para avacalhar o gay Paulistano esteriotipado. Não vai dar para explicar todas as gírias agora, pois estou no meio do expediente. Mas para os que caíram total de para-quedas neste blog vale esclarecer ao menos a principal: “bi”. Redução de “bixa”, trata-se de termo usado por muitos gays para substituir o “você” ou o “tu”. Vale como interjeição também. Vai praticando ó: “Arrassou bi”, “Bi, escuta aqui”, “Aquenda bi”, “Bi, você tá boa?”… e por aí vai.

Jr*

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A saga de Almada contra Telebambis

Vocês já perceberam que eu não costumo postar nada ligado ao universo The Week, afinal, já tem muitos blogs fazendo isso. Mas é que não dá para ignorar os últimos fatos em torno de André Almada (foto), o sócio-promoter (e ídolo de muitas bees por aí) do clube da Lapa. Citado em vídeo premiado pelo Show do Gongo, o figurão da noite gay paulistana tem ameaçado os autores do curta, André Machado e Evandro Santo, de processo judicial. Hit na internet, o vídeo batizado de “Telebambis” teve versão original retirada do ar para evitar futuros problemas a seus criadores.

A grande sacada de André Machado e Evandro, duo por trás do quadro “Meda” do programa Pânico na TV, é usar gírias do universo Gay que remetem ao uso de drogas no clubes noturnos. Em determinado momento da versão original do filminho, um dos personagens faz às vezes de André Almada e pergunta aos “amiguinhos” se eles estam “colocados” (drogados). O problema é que ao invés de levar na esportiva, Almada se sentiu ofendido e quiz ele também gongar o vídeo.

Ora. Todo mundo que pisa sequer uma única vez na The Week sabe que a maioria das pessoas ali usam sim drogas, principalmente exctasy e GHB. Eu, que não sou nenhum conservador para condenar a prática mas também não quero reforçá-la, acho hipocrisia fingir que isso não existe. A “colocação” faz parte dos hábitos do público assíduo da casa, assim como, a preferência por tribal house, o gosto pelas camisetas super justas e outras referências estéticas e culturais que definem esse grupo social.

A verdade é que na nova versão editada (que está aí em cima), o vídeo perde muito em comicidade. É uma pena que os autores tenham modificado o material em prol de uma trip egocêntrica de Almada. O vídeo sozinho não poderia levantar novas suspeitas sobre o clube. Muito menos estimular fiscalizações extras ou chamar a atenção da mídia.

Almada pode estar dando um tiro no pé com a reação conservadora. Ninguém consegue controlar a rapidez da comunicação via internet. O bá fá fá só vai aumentar a popularidade do curta. E o risco para ele ainda cresce se pensarmos em uma possível visita da equipe do Pânico, afinal os autores trabalham lá, em uma noite na The Week. Qual frequentador ali gostaria de ver sua imagem exposta em rede nacional?

Wrong choice Almada!

Para quem não sabe o que é o Show do Gongo, confira vídeo do evento depois do pulo.

COntinue lendo

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